Hoje
estive lendo o livro eu um servo? Você está brincando.E fiz esse recorte para
trazer para os devocionais bom dia um assunto que considero muito importante,o
perdão... Perdoar é muito importante para nos, vi nesse livro duas formas de perdão, o perdão vertical
simbolizando o perdão de Deus, e o perdão horizontal representando o perdão ao próximo.
Você já pensou em termos de perdão
vertical e horizontal?
Vamos
analisar através do texto de Mateus 18. O capitulo todo é riquíssimos e Jesus
ensina com autoridade, responde perguntas, e nesse debate surge a pergunta: ate
quantas vezes devemos perdoar? Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor,
até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.Mateus 18:22-35 Jesus acha necessário continuar o assunto e inicia uma parábola. Para esclarecer verdades essenciais... Ele inicia assim... Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia.Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. Mateus 18:23-35
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.Mateus 18:22-35 Jesus acha necessário continuar o assunto e inicia uma parábola. Para esclarecer verdades essenciais... Ele inicia assim... Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia.Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. Mateus 18:23-35
O vertical
está expresso com clareza nos versos 23 a 27. Tratava-se de uma dívida incrível
(equivalente mais ou menos a dois bilhões e meio de reais). Exigindo uma
infinita capacidade de perdoar, e o rei concedeu este perdão. (Leia novamente o
verso 27). E este perdão é uma figura do perdão de Deus para o pecador.
O perdão horizontal aparece nos versos de 28 a 34. Aquele mesmo servo,
que acabara de ser perdoado de seu gigantesco débito, volta-se contra um companheiro
que lhe devia o equivalente a menos de quinhentos reais, e começa a agredi-lo.
Quando o rei soube daquela sua violência, ficou fora de si. E como não poderia
deixar de ser, teve uma confrontação muito séria com o servo. Nesta última
parte da história, tiramos algumas lições que nos mostram razões para
perdoarmos aos outros. Negar o perdão é uma atitude hipócrita. Vejamos
novamente os versículos 32 e 33.“Então o seu senhor, chamando-o à sua presença,
disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente,ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti?” (Mt 18:32,33) Já que fomos objeto da suprema misericórdia,
quem somos nós para, de repente, exigirmos execução da justiça contra os
outros? A compaixão que Deus demonstra em nosso favor (e na parábola ele é
representado pela figura do rei) exige que façamos o mesmo com os outros. O que
ficar aquém disso é hipocrisia. Recusar perdoar resulta em tormento interior
para nós. Lembremos como a história se encerra. Isso é muito importante. “E,
indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a
dívida.- Bom, dirá alguém, mas isto é apenas uma parábola. Não podemos aplicar
todos os detalhes dela a cada um de nós.Certo, mas aqui não se trata de um
pequeno detalhe. Trata-se da frase principal, o ponto alto da narrativa. E por
que afirmo isso? Porque o verso 35 não é parte da parábola. É uma declaração
que Jesus faz após terminada a história. É sua aplicação da parábola do perdão,
uma aplicação muito incisiva.Ele encerrou sua lição com este sério aviso:
“Assim também meu Pai celeste vos fará se do íntimo não perdoardes cada um a
seu irmão.” Sinceramente, esta foi uma das verdades mais importantes entre as
que Deus me revelou sobre as conseqüências de se abrigar um espírito rancoroso.
Quando Jesus diz: “Assim também meu Pai celeste vos fará”, está-se referindo às
palavras finais da parábola, que são as seguintes: “E, indignado, o seu senhor
o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.”Esta história
não é um conto fictício, como o de Barba-Azul, que torturava pessoas num
aposento secreto. Não; Jesus afirma que Deus mesmo permitirá que sejam torturados
todos aqueles que se recusarem a perdoar os outros.E o que significa isto? O
termo latino de onde deriva a palavra verdugo designa a vara verde que era
usada para vergastar os criminosos – uma idéia apavorante. Na primeira vez que
essa idéia começou a se formar em minha mente, meu primeiro impulso foi
rejeitá-la. Pensava eu: “Não; isso é cruel demais.” Mas, quanto mais me aprofundava
no assunto, mais claro ele se tornava.O termo grego aqui empregado aparece
outra vez em Mateus 8:6, indicando uma pessoa sob grande sofrimento. E é usado
também para descrever as agonias de uma pessoa “em tormentos” no inferno, ao
suplicar alivio para seu sofrimento (Lc16:23,24). Em IIPe 2:8, lemos sobre um
homem chamado Ló, que se achava cercado de homens sem princípios e se sentia
oprimido pela conduta deles, e vemos que “atormentava sua alma justa cada dia”.
E aqui é empregado o mesmo termo. Dor, agonia e tormento são aspectos desta
condição de tortura.Mas em Mateus 18:34,35, Jesus está fazendo referência a
verdugos – que é um substantivo e não um verbo. Ele está dizendo que aquele que
se recusa a perdoar,que abriga rancores e mágoas contra os outros, sentimentos
de amargura, será dominado por pensamentos torturantes, sentimentos de
infelicidade e uma agonizante intranqüilidade interior. Um expositor bíblico
descreve o fato nos seguintes termos:“Essa frase define de forma expressiva a
maravilhosa o que nos acontecerá se não perdoarmos aos outros. É uma descrição
bastante acurada da torturante presença do ressentimento e amargura, do
terrível amargor do ódio e da inveja. É um sentimento horrível. Não podemos
escapar a ele. Sentimos fortemente esse distanciamento dos outros, e toda vez
que pensamos neles, sentimos interiormente o ácido do ressentimento e do ódio
corroer nossa paz e tranqüilidade. Este é o tormento de que fala o Senhor, e
que nos atingirá.”E quem nunca passou por isso? É uma das piores conseqüências
de não perdoarmos àqueles que nos ofendem. E não importa quem seja essa pessoa
– um pai ou mãe, ou parente do cônjuge, ou um pastor, ou antigo pastor, um
amigo que nos traiu, um professor injusto, ou um sócio que nos roubou... e até
mesmo um ex marido ou ex-esposa. Tenho conhecido muitos divorciados que foram
entregues “aos verdugos” por essa mesma razão. Acredite-me, o sofrimento por
que se passa não vale a pena. Temos que perdoar assim como fomos perdoados.
Solte esse veneno de amargura que você está segurando... deixe-o jorrar para
fora na presença de Deus, e afirme sua determinação sincera de se libertar
disso. Esse é um dos maiores passos que cada um de nós tem de dar para se
tornar um servo, segundo o modelo proposto por Deus.
COMO
APLICAR NA PRÁTICA
Neste
capítulo, já temos muitas idéias, o suficiente para meditarmos (e perdoarmos)
durante semanas. Mas precisamos considerar uns dois ou três aspectos
específicos, antes de seguirmos em frente.Primeiro, pensemos extensivamente no
perdão de Deus para nós. Não façamos isso com pressa. Lembremos como sua
misericórdia para conosco é ampla e abrangente. Como Arão deve ter lembrado
naquele dia no tribunal. E como Davi lembrou, quando escreveu o “Hino 103”. Ele
fez afirmações bastante específicas. Lembra-se? “Bendize, ó minha alma, ao
SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa
todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que redime a
tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, que farta
a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. Não
nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas
iniqüidades. Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande
a sua misericórdia para com os que o temem. Assim como está longe o oriente do
ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões.”
(Sl 103:2-5; 10-12) Meditemos nisso com relação à nossa própria vida.
Apliquemos a nós mesmos essas palavras, trocando os pronomes nos e nosso pelos
pronomes meu e me.Meditemos sobre a profundidade da misericórdia de Deus... Os
débitos que tínhamos com ele, e que pela sua graça ele cancelou. À medida em
que pudermos enxergar o perdão de Deus a nós dirigido, também teremos
capacidade para perdoar os outros. Encaremos
de frente e com toda sinceridade todos
os ressentimentos que estivermos abrigando contra alguém.
Pai
amado assim como o Senhor me perdoa, me ensine a ter um espírito perdoador,
para que eu possa perdoar facilmente a todos os que me ofendem, me ajuda a
perdoar com alegria.Não permita que a mágoa contamine meu coração que o rancor
crie crosta e me torture a alma,Me incentive Senhor a praticar o perdão... Me
anime Senhor a demonstrar o quanto é importante semear perdão,O perdão que
Jesus veio ao mundo nos ensinar. Pois é no nome de Jesus que peço a ti meu
Senhor e meu Deus me dá um coração perdoador...
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