segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

JESUS ENSINA A SER FELIZ

E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;


E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.Mateus 5:1-12


Para podermos compreender adequadamente as bem-aventuranças, precisamos levar em consideração três perguntas:
Quais as pessoas que ouviram os ensinamentos? R... Discípulos cristãos;
Quais as qualidades recomendadas? R . são as espirituais
Quais as bênçãos prometidas, os dons da graça de Deus, pois imerecidos: aquelas que guardam relação íntima com o Governo de Deus e podem ser experimentadas agora e completadas depois, como terra e céu? R... consolo; satisfação e misericórdia; visão e filiação de Deus.
Para evitar frustrações pessoais, convêm lembrar que aquilo que Jesus destacou como sendo geradores de bem-aventurança, ou seja, de felicidade, são características de pessoas que já confessaram Jesus Cristo como Salvador e que, por isso, possuem uma nova natureza.
O ideal apresentado por Jesus fala de três aspectos importantes:
Era desejo de Jesus que todos os crentes fossem bem-aventurados,
Era desejo de Jesus que as qualidades geradoras da bem-aventurança fossem apresentadas por eles.
Era que soubessem que  não poderiam ser alcançadas a partir das tendências naturais do ser humano, mas sim pela graça de Deus.
Aqui temos, então, uma das diferenças bem identificadas entre o crente e o incrédulo, e isso nos leva a pensar que a Igreja, quando se propõe a imitar as atividades próprias de não-crentes, está incorrendo em erro.
Aqui está a chave para o entendimento das demais. Ninguém pode adentrar o Reino dos Céus se não for humilde de espírito, ou seja, aqui está a característica fundamental do crente: Um esvaziamento da confiança em si mesmo, a humildade de reconhecer que sem Deus é incapaz de caminhar um passo sequer. Logo, vemos que a condição atinge a ricos e a pobres. Um homem ou uma mulher pobre não está mais perto do Reino de Deus do que um homem ou uma mulher rica. O que está em foco é a atitude da pessoa para consigo mesma. Ser humilde de espírito não significa também ser tímido, fraco e acovardado. A qualidade que Jesus busca e que traz bem-aventurança fala da completa ausência de orgulho pessoal e do reconhecimento de que nada representamos na presença de Deus, ou seja, sentimo-nos nulos, quando O contemplamos.
 Quando a Igreja é diferente do mundo ela passa a ser procurada pelos desencantados com a vida sem Deus. 

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